BRASIL BIOMASSA

CASE DE SUCESSO MAPEAMENTO  DOS TIPOS DE BIOMASSA FLORESTAL E DA MADEIRA AGRICULTURA E CANA-DE-AÇÚCAR NO BRASIL PARA SUPRIMENTO  E PROJETOS ENERGÉTICOS REUNION/TECNORED/VALE.  A Brasil Biomassa desenvolveu para Reunion Engenharia/Tecnored/Vale um mapeamento técnico de fornecimento e do potencial de biomassa florestal e industrial em vinte e dois municípios nos Estados de São Paulo, Goiás, Minas Gerais e Paraná para o desenvolvimento de projetos de biocarbono.  
Quanto à evolução da emissão de CO2 no Brasil, o setor do aço foi responsável pela emissão de 61 milhões de toneladas de CO2. As principais fontes de energia utilizadas na indústria siderúrgica são: Carvão vegetal. Coque de carvão (coque) e coque do petróleo. Gás natural. Energia elétrica. Óleo combustível. Gases de processo. A Brasil Biomassa atua no desenvolvimento de projetos de descarbonização industrial das indústrias siderúrgicas. que utilizam os combustíveis fósseis  pelo uso renovável da biomassa (biocarbono) zero carbono. 
Em relação aos valores de consumo energético das etapas do processo produtivo do aço, a etapa de redução é a mais produção, sendo 74,4% (12,2 GJ/tab) do consumo total até a etapa de laminação a quente.  Esses valores se justificam pelo consumo do coque no alto-forno, que é fonte de carbono e atua como agente redutor do minério de ferro. Após a produção, uma fração do carbono é incorporada ao produto e o restante é emitido na forma de CO2. O coque, que é um produto do processo de coqueificação, tem como insumo o carvão mineral ou petróleo, que por sua vez é um combustível fóssil. Ao contrário da etapa de redução, o refino (aciaria a oxigênio) representa a menor taxa de consumo no processo (0,1 Gj/tab). Os combustíveis fósseis como o carvão e o coque contribuem para o aumento de CO2. Diante das emissões GEE, as indústrias produtoras de aço e cimento estão buscando uma nova maneira de gerenciar seu impacto ambiental e reduzir a pegada de carbono da produção. 
As usinas siderúrgicas modernas devem operar dentro dos limites da eficiência termodinâmica, usando inovadoras tecnologia para a substituição do coque por biocabono.  Os novos projetos de alto-forno devem usar a tecnologia de eficiência energética (bioeletricidade pela biomassa) para redução da quantidade de energia necessária para produzir uma determinada quantidade de aço.  Compensa-se o carbono negativo gerado na produção da biomassa florestal e agrícola para a produção e o uso energético do biocarbono, bio-óleo e o gás de síntese que devem ser utilizados pelo setor industrial. Neste sistema temos os benefícios econômicos do uso de uma biomassa de passivo ambiental em produto energético, o que vem em gerar crédito de carbono para a indústria. 
Um diferencial dos trabalhos desenvolvidos pela Brasil Biomassa Consultoria Engenharia e Tecnologia para a descarbonização do setor industrial das siderúrgicas envolve o mapeamento do potencial de biomassa florestal/madeira, agricultura/agroindustrial e sucroenergético para fornecimento direto e para o processo de produção de biocarbono como alternativa para a redução das emissões de carbono na produção de ferro e aço e para a substituição do carvão e o coque pelo biocarbono energético.
O setor siderúrgico depende da produção de coque como matéria-prima para reduzir o ferro no alto-forno, e o próprio minério que precisa ser convertido em sínter antes de ser alimentado no alto-forno. Tanto a coqueificação quanto a sinterização ocorrem na aciaria e requerem temperaturas acima de 1000oC. Esses materiais são alimentados em um alto-forno, onde o ar quente a mais de 1000oC forma gases redutores do coque, que reagem com o minério para formar ferro reduzido. As emissões de CO2 desse processo são um produto inevitável da redução química do minério de ferro. 
Com 1,2tCO2 emitido por tonelada de aço, o alto-forno é responsável por mais de 60% das emissões de CO2 na rota integrada. O forno de coque emite 15%, a planta de sinterização pouco mais de 10% e demais processos (forno oxigênio básico) 10% das emissões totais de CO2. Assim é viável para o setor siderúrgico em utilizar como fonte de energia a biomassa como os resíduos florestais e agrícolas para o desenvolvimento de uma planta industrial de biocarbono. Estima-se que a produção de biomassa no Brasil esteja em torno de 1,2 bilhões de toneladas/ano. Assim, seria uma grande chance para as siderúrgicas em substituir a energia convencional e o coque baseada em combustíveis fósseis por  biomassa/biocarbono. 
Avaliação dos tipos de biomassa agrícola e do beneficiamento agroindustrial e o potencial para fins de desenvolvimento de projeto de biocarbno ou da torrefação da biomassa com a ficha técnica de cada tipo de biomassa e uma avaliação da logística e dos custos. 
Geração por fonte da biomassa na área delimitada das culturas: Arroz, Milho, Soja, Trigo, Café, Algodão, Amendoim, Feijão, Capim Elefante e da Palha e do Bagaço da Cana-de-açúcar Avaliação das regiões com maior potencial de biomassa florestal madeira,  agrícola e agroindustrial e sucroenergético dos maiores players produtores com a maior quantidade de biomassa para o desenvolvimento dos projetos de biocarbono.
Mapeamento das oportunidades de originação da biomassa. 
Contextualização do mercado de resíduos. Identificação de oferta e demanda de biomassa agrícola e agroindustrial. 
Identificação dos principais produtores e a disponibilidade de biomassa.   Levantamento de preços de mercado e dos riscos de mercado.
Retratamos os objetivos dos relatórios analíticos para conceber soluções técnicas para uma melhor alternativa para o aproveitamento da biomassa florestal e da madeira e agroindustrial e agricultura. 
O escopo do trabalho foi o seguinte:
1. Mapeamento das oportunidades de originação 
Estudos de mercado e os Maiores Players com Biomassa Florestal e Industrial no Brasil . Contextualização do mercado nacional de madeira (incluindo os resíduos)
Identificação de oferta e demanda de madeira de Eucaliptos e Pinus 
Identificação de produtores certificados (FSC e/ou Cerflor) como potenciais fornecedores ou fornecedores que possam ser certificados 
Identificação dos principais produtores e a disponibilidade de biomassa 
Balanço de mercado de oferta e demanda e tendências futuras (prazo de 10 anos)
Levantamento de preços de mercado. Análise de riscos de mercado.
Relatório de mapeamento de oportunidades de originação de biomassa das principais culturas agroindustriais e da agricultura. As biomassas abordadas no relatório deverão seguir 3 pilares: Disponibilidade. Certificação (ou capacidade de se certificar). Manuseio factível e conhecido no mercado.
Com base nos dados da produção/consumo são feitas estimativas dos montantes de resíduos gerados pela atividade florestal e do potencial energético dos resíduos de biomassa.  Os resultados apresentados poderão servir de base para uma melhor avaliação da empresa para o uso sustentável e econômico de utilização da biomassa para os projetos futuros de projetos de bio carvão. 
Para cumprir o trabalho desenvolvemos um mapeamento dos principais Estados produtores florestais (maior disponibilidade) e do processo da madeira e celulose, de biomassa agroindustrial e agrícola com o maiores players  produtores de biomassa florestal com dados da localização, do quantitativo de biomassa, do comprometimento e uso comercial, do tipo de biomassa. 
Avaliamos as principais culturas e os resíduos resultantes da produção madeireira. Os resultados apresentados poderão servir de base para uma melhor avaliação do setor e para a análise de possibilidades econômicas.
A coleta de dados foi realizada a nível de informações primárias e secundárias, relativas ao mercado regional, caracterização das espécies e macrolocalização.  
As informações primárias serão obtidas através de contato por telefone ou por videoconferência. 
As informações secundárias foram provenientes de consulta a banco de dados da ABIB Brasil Biomassa e do Instituto Florestal.
Contratação de serviço de consultoria com o objetivo final de fornecer a Reunion Engenharia/Tecnored/Vale  todo o conhecimento necessário para entender a estabilidade e as condições gerais do mercado de fornecimento de biomassa florestal e industrial e agroindustrial com os maiores players do setor com floresta certificada para projetos de bio carvão.  Premissas do Mapeamento:
1. Provedores de matéria-prima florestal, industrial e agroindustrial.
2. Localização dos principais produtores de biomassa florestal industrial e agroindustrial. 
3. Qual a disponibilidade de biomassa (biomassa florestal, industrial) com os principais produtores. 
4. Quais os tipos de biomassa florestal industrial e agroindustrial.
5. Qual a composição físico-química dos tipos de matéria-prima (PCI, densidade).