BIOENERGIA
BIOMASSA
BRASIL BIOMASSA
ABIB BIOMASSA E BIOENERGIA. A Associação Brasileira das Indústrias de Biomassa e Energia Renovável é a voz da biomassa/bioenergia brasileira. Seu objetivo é desenvolver um mercado de biomassa/bioenergia sustentável, baseado em condições comerciais justas. Fundada em 2004, a ABIB Brasil é uma organização nacional sem fins lucrativos, sediada em Curitiba, que reúne mais de 2.458 empresas associadas por todo o Brasil. Compreendendo a principal fonte de energia renovável do Brasil. Bioenergia refere-se à energia derivada de fontes naturais e biológicas, conhecida como biomassa, e está disponível de forma renovável. Existem muitas fontes diferentes de materiais orgânicos, como plantas, árvores, algas ou resíduos orgânicos. Todos os resíduos de origem de florestas plantadas e do processo industrial da madeira e da colheita da agricultura e do beneficiamento agroindustrial e da cana-de-açúcar têm potencial energético que pode ser aproveitado por meio da bioenergia.
A ABIB Brasil apoia a pesquisa em biomassa e bioenergia para ajudar a sustentar a independência energética do Brasil no desenvolvimento de combustíveis líquidos a partir de diversos materiais vegetais. Esses materiais podem ser mais sustentáveis porque são desenvolvidos a partir de fontes renováveis: etanol da cana-de-açúcar e milho; biodiesel de oleaginosas e metano de esterco; materiais lenhosos de florestas plantadas para geração de energia; e gramíneas e de palhas agrícolas que podem ser queimadas em caldeira industrial. A flexibilidade da bioenergia também a torna importante para a matriz energética do Brasil, visto que é a única fonte de energia renovável capaz de fornecer aquecimento e refrigeração, eletricidade e combustível todos os setores industrial e para o sistema de transporte. Atualmente, a maior parte da biomassa usada para bioenergia no Brasil vem da cana-de-açúcar e da madeira e dos resíduos florestais, mas a maior parte do crescimento está prevista para vir do aumento do uso de biomassa da agricultura. Até 2050, no entanto, espera-se que mais da metade de toda a biomassa usada para bioenergia possa vir da biomassa agrícola..
BIOENERGIA E AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS. Diante da preocupação mundial com a questão climática, uma das metas do Acordo de Paris e das COPs é a necessidade de se manter a temperatura média global abaixo de 1,5 ºC até 2050, em comparação com os níveis pré-industriais (1850 - 1900), a fim de conter desastres ambientais ainda maiores, com os quais o mundo vem se deparando. No entanto, de acordo com o Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC), até 2021, a temperatura já havia acrescido 1,1 ºC. A bioenergia é reconhecida como essencial para o cumprimento das metas climáticas pelas principais autoridades sobre mudança climática, incluindo o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) da ONU, o Comitê de Mudanças Climáticas (CCC) do Reino Unido e a IEA.
Os benefícios da bioenergia são inúmeros. As mudanças no clima global resultaram em desafios regionais com eventos climáticos extremos mais frequentes, incluindo extremos de calor, secas, inundações e furacões. As mudanças climáticas estão afetando florestas e a agricultura no Brasil. As soluções climáticas incluem ações de gestão com a produção e uso da biomassa e bioenergia que criam resiliência a eventos climáticos extremos, reduzem as emissões de gases de efeito estufa e armazenam carbono para mitigar as mudanças climáticas.A bioenergia pode reduzir a dependência de combustíveis fósseis, reduzir a dependência do petróleo estrangeiro, diminuir as emissões de gases de efeito estufa e impulsionar negócios para economias rurais.
COPS BIOENERGIA NET ZERO. As COPs 26/28 ressaltaram a importância da bioenergia sustentável com o uso da biomassa para a descarbonização industrial e para o cumprimento das metas ambiciosas do Acordo de Paris.
Usando dados da Agência Internacional de Energia (IEA) para destacar o papel indispensável que a bioenergia sustentável desempenhará para ajudar o mundo a alcançar o Net-Zero global. O 'Cenário Zero Líquido’ projetado pelo IEA envolve um crescimento triplo no uso de biomassa sustentável e pellets até 2050 para ajudar o mundo a cumprir a meta de 1,5 °C e de 4% do fornecimento global de energia até 2050. Isso reduzirá as emissões em um bilhão de toneladas de CO2 e por ano em comparação com 2020 - mais do que é emitido atualmente por toda a indústria de aviação mundial. Essas reduções virão de uma combinação de substituição de combustíveis fósseis por biomassa e de emissões negativas por meio de bioenergia com captura e armazenamento de carbono (BECCS).
A COP 28 retratou que a bioenergia desempenha um papel fundamental na descarbonização em vias futuras modeladas, apoiando a transformação do sistema energético, especialmente em aplicações de difícil redução, como indústria, aviação e transporte marítimo, e, quando associada à captura e armazenamento de carbono, pode remover CO2 da atmosfera, além de fornecer energia renovável. A bioenergia e o uso da terra para produzir biomassa são uma parte importante de muitas estratégias de mitigação climática, mas seu uso apresenta limites devido a compensações com a sustentabilidade. Ao mesmo tempo, existem oportunidades para opções de resposta vantajosas para ambas as partes, que podem aprimorar a mitigação, aumentar a resiliência em uma série de critérios de sustentabilidade.
SUSTENTABILIDADE E A BIOENERGIA. A sustentabilidade é um valor fundamental da bioenergia. A bioenergia é a primeira fonte de energia a ter critérios de sustentabilidade, garantindo que toda a biomassa, independentemente da origem, utilizada para bioenergia seja produzida de forma sustentável. Isso significa que a qualidade do solo e a biodiversidade devem ser protegidas; no caso da biomassa lenhosa, significa que os estoques de carbono florestal permanecem estáveis ou até mesmo aumentam.
A bioenergia desempenha um papel fundamental para ajudar o Brasil a alcançar as suas ambições em matéria de energias renováveis. A bioenergia é a maior fonte de energia renovável. A bioenergia desempenha um papel fundamental e representa pelo menos 30% da energia renovável. Embora que uma grande parte da energia do Brasil ainda provenha de fontes não renováveis, esta varia entre os três diferentes usos energéticos: eletricidade, transportes e aquecimento.
Embora existam muitas outras energias renováveis que contribuem significativamente para a produção de eletricidade renovável, existem muito menos opções no setor do aquecimento renovável. É aqui que a bioenergia dá a maior contribuição: a descarbonização do aquecimento. As políticas energética no Brasil devem apoiar o papel fundamental desempenhado pela bioenergia e continuar a promover a transição verde. A bioenergia pode, e deve, desempenhar um papel importante na descarbonização do Brasil, especialmente no setor industrial.
Apoiamos firmemente a produção sustentável de biomassa e a necessidade da bioenergia para auxiliar na transição verde, especialmente no setor industrial.
BIOENERGIA, CICLO DO CARBONO E A MITIGAÇÃO DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS. Embora a queima de biocombustíveis emita dióxido de carbono (CO₂) assim como os combustíveis fósseis, seus impactos climáticos são fundamentalmente diferentes. Os combustíveis fósseis liberam carbono que ficou retido no subsolo por milhões de anos, adicionando novo CO₂ à atmosfera. Em contraste, a bioenergia devolve carbono que foi recentemente absorvido pelas plantas, potencialmente criando um ciclo fechado de carbono — se gerida de forma sustentável. A eficácia da bioenergia na mitigação das mudanças climáticas depende de três fatores principais: quanto carbono fóssil ele desloca, como influencia o armazenamento de carbono em ecossistemas e produtos de base biológica e se suas emissões de CO₂ são capturadas e armazenadas (BECCS) ou reutilizadas (BECCU). O uso insustentável da terra, o desmatamento ou cadeias de suprimentos ineficientes podem reduzir ou até mesmo reverter os ganhos climáticos. Por isso, é essencial avaliar o impacto completo do ciclo de carbono dos sistemas de bioenergia. Com planejamento a bioenergia pode ser uma ferramenta valiosa para limitar o aumento do CO₂ atmosférico e apoiar a transição para um futuro de baixo carbono.
A bioenergia/biomassa é a principal forma de energia renovável do mundo, fornecendo cinco vezes mais energia do que a eólica e a solar combinadas em transporte, calor e energia. A bioenergia sustentável é reconhecida como essencial para o cumprimento das metas climáticas pelas principais autoridades sobre mudança climática. A bioenergia sustentável da madeira pode contribuir significativamente para a descarbonização do setor de energia, fornecendo uma alternativa confiável, com baixo teor de carbono e renovável aos combustíveis fósseis.
AGROBIOMASSA E A BIOENERGIA. Os setores da bioenergia e da agricultura estão intimamente interligados. O Brasil precisa aumentar a produção de energia com origem da biomassa da agricultura, incluindo resíduos agrícolas e culturas energéticas dedicadas à produção de calor, eletricidade e biocombustíveis. No entanto, a biomassa agrícola no Brasil continua subutilizada por vários motivos: falta de medidas políticas adequadas para apoiar a sua mobilização, conhecimento limitado sobre a sua exploração (tecnologias, modelos de negócio, oportunidades). A ABIB Brasil entende que é de extrema importância o uso da biomassa agrícola na concretização dos objetivos de descarbonização a longo prazo do Brasil. Além disso, reconhecemos a contribuição positiva para o ambiente, proporcionada pelas culturas energéticas perenes (melhoria da qualidade da água, aumento da biodiversidade, prevenção da erosão e atenuação das alterações climáticas). Mas precisamos de medidas concretas, para o aumento da biomassa proveniente da agricultura, bem como a utilização de bioenergia nas explorações agrícolas e nas zonas rurais. A biomassa derivada da agricultura (Agro Biomassa) representa apenas 18% do fornecimento mundial total de biomassa para energia. No âmbito dos resíduos do setor agroindustrial com os dados da produção e com as estimativas dos montantes de resíduos gerados e do potencial energético destes resíduos temos uma estimativa dos resíduos gerados pelo setor agrícola e agroindustrial disponível no Brasil de 1.047.306.628 (ton./ano).
A Brasil Biomassa é especializada no desenvolvimento do mapeamento (suprimento) para aproveitamento energético de mais de 30 tipos de resíduos agrícolas e agroindustriais (Açaí, Algodão, Amendoim, Arroz, Cevada, Cacau, Café, Castanha do Pará, Coco Babaçu, Coco Verde, Cupuaçu, Dendê, Fruticultura, Feijão, Laranja, Macaúba, Milho, Soja, Trigo e Uva) para uso direto em caldeira industrial e de plantas de agropellets do coco verde para a FIBRACOCO (projeto híbrido com a biomassa do coco Ceará), JMX INDUSTRIAL (projeto de agropellets com a biomassa do açaí no Pará) e URBANO ALIMENTOS (projeto agropellets biomassa da casca e palha do arroz no Rio Grande do Sul).
SUPRIMENTO ENERGÉTICO E BIOENERGIA. A Brasil Biomassa para atender a demanda energética industrial pretende em desenvolver um sistema integrado de mapeamento para o fornecimento de biomassa de origem florestal e do processo industrial da madeira (eucalipto e pinus -bambu), da colheita da agricultura e do beneficiamento agroindustrial (culturas principais de algodão, amendoim, arroz, café, feijão, milho, soja e trigo e adicionalmente do açaí, buriti, cacau, coco verde e da fruticultura -laranja e uva) e do setor sucroenergético (bagaço e palha da cana-de-açúcar e das culturas das gramíneas como o capim elefante e sorgo) por microrregiões.
Empresa brasileira especializada na consultoria com mais de 85 mapeamento dos tipos de biomassa (desenvolvimento de estudos de viabilidade e de mapeamento de fornecimento de biomassa e da melhor tecnologia para energia térmica da empresa e a geração de crédito de carbono) e suprimento energético.
Para o Grupo MAIS ENERGIA (mapeamento de ativos florestais e áreas de reflorestamento em 98 municípios em São Paulo para projetos de geração de energia), IMERYS CAULIN (estudo de mercado, fornecimento e potencialidade da biomassa florestal e industrial e agroindustrial e de crédito de carbono para mudança da matriz energética na sede em Barcarena Pará), GROW FLORESTAL (mapeamento de biomassa florestal em Campo Largo Fazenda Rio Grande e Itaperuçu no Estado do Paraná), AMAGGI AGROINDUSTRIAL (desenvolvimento do mapeamento de suprimento dos tipos de biomassa na Região Norte para energia térmica da empresa e a geração de crédito de carbono). SIDERSA METALURGICA E FLORESTAL (desenvolvimento de estudos de viabilidade e mercado de mapeamento dos players consumidores de biomassa em MG BA DF GO para venda direta da produção industrial), VOTORANTIM CIMENTO (desenvolvimento de estudos de viabilidade e de mapeamento de fornecimento de biomassa nos estados sede das plantas cimenteiras e a geração de crédito de carbono) VERACEL CELULOSE (desenvolvimento de estudos de viabilidade e de mapeamento de fornecimento dos tipos de biomassa na Bahia e da melhor tecnologia para energia térmica da empresa e a geração de crédito de carbono) UTE MATO GROSSO (desenvolvimento de estudos de viabilidade e de mapeamento de fornecimento de biomassa e da melhor tecnologia para energia térmica da empresa e a geração de crédito de carbono no Mato Grosso) SAINT GOBAIN (estudos de viabilidade e de mapeamento de fornecimento dos tipos de biomassa na Bahia e a geração de crédito de carbono).
BIOECONOMIA E A BIOENERGIA. A bioeconomia abrange a produção de recursos biológicos renováveis e a conversão desses recursos e fluxos de resíduos em produtos de base biológica e bioenergia. Os objetivos fundamentais da bioeconomia e a biomassa envolvem: garantir a segurança alimentar, gerir os recursos naturais de forma sustentável, reduzir a dependência de recursos não renováveis, mitigar e adaptar-se às alterações climáticas, criar empregos e manter a competitividade. O objetivo é promover o desenvolvimento sustentável da bioenergia como um componente integral da bioeconomia em geral que pode ser alcançado por meio do fornecimento de análises que apoiem decisões bem informadas por proprietários de terras (área florestal e agrícola), comunidades e empresas. Para isto é necessário aumentar a compreensão dos impactos ambientais, sociais e econômicos da produção e do uso de biomassa para bioenergia, dentro da bioeconomia mais ampla.
Somente no setor da cana-de-açúcar, que gera aproximadamente 2,2 milhões de empregos diretos e indiretos, incluindo tanto empregos formais quanto informais, na produção de etanol, segundo a União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia. Desse total, cerca de 730 mil são empregos formais, conforme informação da própria entidade. A bioenergia contribui para o desenvolvimento rural e reduz a dependência da importação de recursos não renováveis. Representando uma solução inovadora para os setores de energia e transportes. A bioenergia é, portanto, um dos principais motores do desenvolvimento de uma bioeconomia brasileira.
ECONOMIA CIRCULAR E A BIOENERGIA. O termo "bioeconomia circular" foi adotado para descrever a integração de iniciativas de bioeconomia à nova ênfase política na circularidade. Uma economia circular depende da maximização indefinida do valor dos recursos, exigindo que praticamente nenhum resíduo irrecuperável ocorra. A biomassa é altamente significativa em uma economia circular em termos de produtos materiais e fornecimento de energia. Para estabelecer uma bioeconomia circular, as implicações práticas do uso da biomassa precisam ser avaliadas pelas partes interessadas em toda a cadeia de valor, desde o produto até a gestão de resíduos. Uma economia circular é definida por dois princípios norteadores: maximizar o serviço prestado pelos materiais incorporados aos produtos; e minimizar a perda de serviço ao longo do tempo. O consumo insustentável de recursos, a redundância de produtos, o desperdício e a poluição precisam ser evitados. Políticas que promovem energias renováveis e produtos de base biológica têm elevado a importância das matérias-primas de biomassa. Isso ajuda a criar as condições que permitem uma economia circular por meio do uso de materiais renováveis. Fundamentalmente, não há dúvida de que uma economia circular é uma cooperação de todas as partes interessadas comprometidas com a eliminação de desperdícios sem valor. Aspirar e trabalhar proativamente em direção a uma sociedade altamente produtiva e sem desperdícios é, sem dúvida, benéfico.
BIOENERGIA E A REMOÇÃO (CAPTURA E ARMAZENAMENTO) DE DIÓXIDO DE CARBONO. O Brasil comprometeu-se a alcançar a neutralidade climática até 2050, a fim de garantir um futuro habitável. A primeira e mais urgente prioridade é a redução das emissões de gases com efeito de estufa (GEE) do Brasil, mas, ao mesmo tempo, o país precisa de compensar as emissões residuais que não podem ser eliminadas – removendo carbono da atmosfera para diminuir o carbono total presente. Estas remoções de dióxido de carbono são emissões negativas porque reduzem a quantidade de CO2 na atmosfera. De acordo com o Painel Intergovernamental sobre as Alterações Climáticas (IPCC), a remoção de carbono é necessária para limitar o aquecimento global. Existem muitas tecnologias de remoção de dióxido de carbono, incluindo várias que utilizam biomassa. As duas principais tecnologias são: bioenergia com captura e armazenamento de carbono e a remoção de carbono por meio do biochar.
A bioenergia com captura e armazenamento de carbono envolve qualquer via de energia onde o CO2 é capturado de uma fonte biogênica e armazenado permanentemente. A bioenergia com captura e armazenamento de carbono é uma tecnologia mais econômica para reduzir o dióxido de carbono do que muitas alternativas. A bioenergia com captura e armazenamento de carbono é eficaz em termos da quantidade de dióxido de carbono que é reduzida. A remoção de carbono do biochar envolve um processo chamado pirólise. A pirólise ocorre a uma temperatura mais baixa do que a combustão - e envolve a vaporização de compostos e elementos diferentes do carbono no material biogênico - deixando apenas carbono sólido e puro para trás. Esse material, chamado biochar (extrato pirolenhoso e vinagre de madeira), pode então ser usado para melhorar o solo na agricultura ou para atuar como um aditivo no concreto, entre outras aplicações.
SILVICULTURA E A BIOENERGIA. A energia gerada pela combustão de madeira e resíduos de madeira ou biocombustíveis derivados da madeira, chamada bioenergia da silvicultura, tem sido anunciada por alguns como uma fonte promissora de energia renovável. A bioenergia da silvicultura é um componente importante na transição dos combustíveis fósseis, ao mesmo tempo em que reduz as emissões de gases de efeito estufa, chave para atingir as metas de zero líquido em toda a economia. A biomassa florestal que avaliamos para o uso como fonte de bioenergia deve vir de várias fontes, incluindo:
Subprodutos da gestão florestal sustentável e outros resíduos da colheita que inclui galhos, copas de árvores e outras partes de uma árvore que sobram da colheita ou de práticas de manejo florestal sustentável. Também podemos incluir as árvores que não podem ser usadas para outros fins comerciais, como árvores danificadas ou incêndios florestais.
Subprodutos da fabricação de produtos florestais que inclui cavaco, serragem e maravalha de madeira que sobram da fabricação de produtos florestais.
Resíduos de madeira pós consumo que inclui resíduos de madeira da indústria da construção (madeira e materiais de demolição), movelaria, serrarias, madeireiras, papel e celulose e de painéis de madeira, de resíduos domésticos e comerciais (móveis de madeira e arborização) e de outras indústrias como de embalagens, pallets e laminação.
A gestão florestal sustentável é essencial para garantir a sustentabilidade da biomassa utilizada para fins energéticos. A gestão florestal sustentável é assegurada pela legislação nacional, por compromissos internacionais e por certificações voluntárias. Trabalhamos com métodos (tecnologia) inovadores para converter biomassa da silvicultura em três tipos gerais de biocombustíveis:
Biocombustíveis líquidos, como o eco diesel renovável (biomassa florestal), que podem ser utilizados nos setores de transporte e industrial.
Biocombustíveis gasosos, como biometano, hidrogênio verde e gás natural renovável com biomassa florestal, que podem ser utilizados para gerar calor ou eletricidade e para SAF.
Biocombustíveis sólidos, como biocarbono, pellets e briquete de madeira, também são amplamente utilizados para gerar calor e/ou eletricidade.
Espera-se que a bioenergia da silvicultura e os biocombustíveis possam ser utilizados para reduzir as emissões em transporte, indústria e edifícios. Quando combinados com tecnologias de captura, armazenamento e utilização de carbono, podem resultar em energia renovável com emissões líquidas negativas, que podem ajudar a compensar as emissões em outros setores.
BIORREFINARIA E BIOENERGIA. A valorização da biomassa (florestal e da madeira) em biorrefinaria, tem uma relevância crescente, pois integra processos de conversão de biomassa para a obtenção de energia, materiais e produtos químicos, nomeadamente de valor acrescentado tornando-se unidades industriais geradoras de emprego e riqueza. Trabalhamos na implementação de uma biorrefinaria florestal para promover a gestão florestal sustentável através da produção de produtos de valor acrescentado.
Numa biorrefinaria florestal lignocelulósica, onde a biomassa bruta (florestal) é primeiro limpa, pré-tratada para melhorar a acessibilidade de açúcares para processamento subsequente e, em seguida, decomposta em seus constituintes primários (celulose, hemicelulose e lignina) por meio de rotas bioquímicas (enzimática) ou químicas (ácida). A celulose e a hemicelulose são convertidas em açúcares monoméricos. A glicose obtida da hidrólise da celulose é posteriormente convertida em produtos valiosos, como bioetanol, ácido acético, acetona, butanol e ácido sucínico, por meio da fermentação.
Neste sentido estamos implantando dois projetos de formação de biorrefinaria florestal avançada com a matéria-prima de eucalipto envolvendo diferentes materiais (resíduos de operações de desbaste e extração florestal ou exploração madeireira envolvendo os galhos, ponteira, folhas, copas, cascas, tocos e raízes) de biomassa renovável (florestal e da madeira) sem valor comercial.
Trabalhamos no desenvolvimento da plataforma para a implantação da biorrefinaria, com uma avaliação técnica (mapeamento e suprimento) para o aproveitamento integral dos resíduos (matérias-primas) de origem florestal e da madeira, na performance da engenharia conceitual e tecnologia de conversão térmica e no desenvolvimento dos bioprodutos energéticos.
Trabalhamos no planejamento da etapa de “sourcing, preparação” na cadeia de suprimento (sustentabilidade) da matéria-prima (disponibilidade potencial da lignina, celulose e dos compostos alvo) com amplo conhecimento da variabilidade da biomassa (avaliação laboratorial da composição da biomassa, carbono e extrativos) para interagir na aplicação da melhor tecnologia (pirólise, hidrólise ou auto-hidrólise para recuperação de antioxidantes e celulose, digestão anaeróbica, torrefação e gaseificação).
Assim estamos trabalhando no desenvolvimento inovador de implantação de duas biorrefinarias florestais avançadas e sustentáveis. Utilizando matérias-primas naturais (florestal) para a produção de bioquímicos (produtos à base de lignina e de fibras da celulose e de bioetanol ou etanol de baixa emissão) ecologicamente corretos que podem substituir produtos à base de petróleo. Nossas soluções energéticas e sustentáveis podem desempenhar um papel importante no enfrentamento de alguns dos maiores desafios do mundo: o crescimento populacional e as mudanças climáticas. A utilização de matérias-primas (desenvolvemos uma avaliação do ciclo de vida da biomassa de origem sustentável até os produtos finais) renováveis (florestal e da madeira) em produtos que substituem alternativas (melhor desempenho ambiental) à base de petróleo (bioetanol) e que resultam em baixa pegada de carbono. (melhoria ambiental na cadeia de valor).
BIOGÁS BIOMETANO E BIOENERGIA. Espera-se que o mercado de biogás registre um CAGR de mais de 4,5% durante o período 2025-2028. Com potencial para reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 18-20% da atual emissão de gases de efeito estufa de 4.360 Mt CO2 e com potencial para atender 19% da demanda global de eletricidade até 2050. Estima que o mercado global das usinas de biogás deverá representar US$ 7,71 bilhões em 2027. O volume potencial de 458 milhões de MMBTu (milhão de BTUs) seria equivalente a cerca de 25% a 30% da demanda de gás natural até 2030. A bioenergia e a biomassa fornecem substratos para a produção de biogás e biometano.
O biogás tem uma ampla variedade de aplicações, incluindo como substituto do gás natural e óleo de aquecimento, uma atualização para utilização como combustível de transporte e uso na produção de calor e eletricidade usando a tecnologia combinada de calor e energia. A digestão anaeróbia de culturas energéticas como da cana-de-açúcar é de interesse crescente para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e facilitar o desenvolvimento sustentável do fornecimento de energia.
A Brasil Biomassa é uma empresa brasileira que desenvolve projetos de aproveitamento dos tipos de biomassa (florestal, madeira, agroindustrial e da cana-de-açúcar) para a produção de Biogás e Biometano um conjunto de valiosos produtos de energia renovável, capacitando as indústrias na reduzir sua pegada ambiental enquanto mantêm alto desempenho. Comprometida com a inovação e a responsabilidade ambiental, estamos impulsionando o progresso em direção a um futuro mais sustentável.
A Brasil Biomassa é a primeira empresa brasileira de consultoria que está desenvolvendo estudos técnicos (consultoria, mapeamento analítico, engenharia conceitual, detalhamento e de projetos) e projeto industrial da maior planta híbrida e inovadora de aproveitamento do substrato da biomassa (casca e fibra) do coco verde para a produção de agropellets e biogás, biometano, CO2 industrial, amônia verde, biofertilizantes e hidrogênio verde para FIBRACOCO (Ceará).
Dados da ABiogás indicam potencial de produção de biogás (biometano) do setor sucroenergético de 39,8 bilhões de Nm³ por ano, considerando vinhaça, torta de filtro, bagaço e palha. Atualmente são gerados 135 milhões de Nm³ de biogás por ano, considerando quatro usinas em operação no país, ou seja, é aproveitado 0,3% do potencial nacional (considerando vinhaça, torta de filtro, bagaço e palha). Isso mostra que ainda há muito espaço para o aproveitamento dos resíduos derivados do setor.
O biometano é uma das opções promissoras para a mobilidade sustentável. São apresentados os requisitos técnicos aplicados ao biometano nos transportes, bem como uma breve visão geral das principais tecnologias de atualização. Os combustíveis metano são vistos como um complemento importante ao mercado de combustíveis, especialmente durante o período de transição entre a primeira geração de biocombustíveis líquidos e a implementação comercial de biocombustíveis avançados. O biogás e o biometano são fontes renováveis que ajudam a reduzir as emissões em toda a cadeia de valor. A sua utilização é essencial se quisermos acelerar a redução das emissões de GEE em vários setores, incluindo edifícios, indústria, transportes e agricultura.
A Brasil Biomassa é especializada no mapeamento dos tipos de biomassa como fonte de substratos para a produção de biogás, biometano, gás carbônico industrial e amônia verde com avaliação dos dados de produção, custos dos tipos de biomassa e da logística de transporte, quantitativo disponível para o desenvolvimento da planta industrial e uma viabilidade econômica com regras de Capex e Opex Nosso trabalho de mapeamento de substrato envolve: Análise por mesorregiões e do mercado de produção de biomassa, buscando identificar suas expectativas futuras da matéria-prima como substrato das plantas de biogás e biometano com segurança e rentabilidade. A Brasil Biomassa atua no estudo técnico de engenharia básica e industrial. Apoio técnico e indicação de empresa para o registro da unidade industrial (contabilidade, comercial e propriedade industrial), empresa de engenharia para o licenciamento ambiental e rima e o estudo de impacto ambiental. Engenharia industrial para estruturação do projeto e do dimensionamento da planta industrial biogás e biometano.
BIOFERTILIZANTES E AMÔNIA VERDE E A BIOENERGIA. O mercado global de amônia verde (com biomassa) pode valer US$ 1,4 trilhões até 2050, impulsionados por investimentos em tecnologias que produzem amônia usando energia renovável, de acordo com um relatório da Agência Internacional de Energia (IEA). A Amônia Verde é produzida através do tradicional processo de síntese de Haber-Bosch, da combinação entre o Hidrogênio Verde e o nitrogênio capturado do ar. É a principal matéria-prima para a produção de fertilizantes nitrogenados, como nitrato de amônio e ureia.
A amônia (NH3) é um dos produtos químicos inorgânicos mais importantes e amplamente produzidos no mundo, que pode ser usado para produzir fertilizantes agrícolas como nitrato de amônio, fosfato de amônio e ureia, como agente de captura em processos de remoção de gases ácidos para refrigeração e ar condicionado em grande escala para edifícios e processos industriais, para fabricar materiais explosivos, fibras, plásticos, polímeros, papéis e ácidos e como combustível potencial para motores de combustão interna devido a uma alta taxa de octanas de células de combustível (por exemplo, células de combustível de óxido sólido) para geração de energia. A produção global de amônia tem crescido constantemente nas últimas décadas. Atualmente, 80% da produção de amônia é utilizada para fertilizantes. No entanto, a amônia também é considerada um combustível de emissão zero. A maior parte da amônia é produzida pelo processo Haber-Bosch por reforma a vapor do metano. Reduzir a quantidade de dióxido de carbono produzido durante o processo de fabricação de amônia é fundamental para atingir as metas de zero emissões líquidas até 2050. A melhor maneira de reduzir as emissões de carbono ao produzir amônia é através do biogás com substrato baixo teor de carbono.
BIOCARBONO BIOÓLEO E GÁS DE SÍNTESE E A BIOENERGIA. O Biocarbono é uma solução (substituto do carvão e do coque) de carbono renovável projetada para uso nos fornos de produção de alumínio, cimentos, ferro e aço, desempenhando um papel fundamental na redução das emissões de carbono e no aumento da eficiência operacional. Ao substituir o coque e o carvão pelo biocarbono , a Brasil Biomassa permite ao setor industrial para uma transição para um processo mais sustentável, mantendo o alto desempenho. O Biocarbono é um produto manufaturado e pode ser adaptado para atender às especificações de carbono fóssil. Utilizando tecnologias avançadas de pirólise, a Brasil Biomassa no desenvolvimento dos projetos industriais, converte os tipos de biomassa em Biocarbono - um carbono renovável que pode atender às demandas modernas das indústrias de refino de alumínio, ferro, aço e metais. Esse processo não apenas reduz as emissões, mas também otimiza as operações dos fornos, contribuindo para um processo de produção mais limpo e eficiente. A tecnologia de pirólise que desenvolvemos libera todo o potencial da biomassa. Por meio desse processo, convertemos os tipos de biomassa em biocarbono, bio-óleo e gás de síntese. Esses produtos de carbono renovável são essenciais para indústrias que exigem materiais de alto desempenho, mas também buscam reduzir sua dependência de recursos fósseis. Para as indústrias de refino de alumínio, ferro, aço e metais, o Biocarbono é um divisor de águas. Como substituto renovável do coque metalúrgico e do carvão fóssil na produção de aço em fornos a arco elétrico (EAF), ele reduz significativamente as emissões de carbono e, ao mesmo tempo, aumenta a eficiência operacional.
A Brasil Biomassa está na vanguarda no desenvolvimento de estudos e projetos para transição para o aço verde, posicionando o carbono renovável como um componente crítico na produção de aço em fornos elétricos a arco (EAF). O biocarbono desempenha um papel essencial na substituição do carbono fóssil, reduzindo significativamente as emissões de carbono e melhorando a eficiência geral das operações em EAF. Utilizando nossa avançada tecnologia de pirólise, transformamos resíduos agrícolas em uma fonte de carbono renovável de alta qualidade que atende aos exigentes requisitos da produção moderna de aço.
Primeira empresa brasileira que desenvolveu projetos e estudos (mapeamento, engenharia conceitual e de detalhamento) de produção de biocarbono (tecnologia pirólise de alta temperatura) com a biomassa da madeira e da cana-de-açúcar para as duas maiores com aproveitamento dos tipos de biomassa (Arroz, Milho, Soja, Trigo, Café, Algodão, Amendoim, Feijão, Capim Elefante e da Palha e do Bagaço da Cana-de-açúcar) para uso alto fornos aos grupos GERDAU SIDERÚRGICA (Mapeamento dos tipos de biomassa para a produção de biocarbono em Minas Gerais) e para a CONSTRUTORA REUNION/TECNORED/VALE SIDERÚRGICA (Mapeamento dos tipos de biomassa GO, PR, BA, MG, SP para a planta de biocarbono).
BIOCHAR EXTRATO PIROLENHOSO E VINAGRE DE MADEIRA E A BIOENERGIA. O desafio do setor agroindustrial vai exigir uma enorme quantidade de adubos e fertilizantes e o biochar pode ser uma solução ao setor. O biochar é uma solução sustentável e multifuncional para mudanças climáticas pode ajudar a construir resiliência em comunidades locais de alto risco e sensíveis ao impacto das mudanças climáticas. Em face do aumento das temperaturas globais, eventos climáticos extremos e a necessidade resultante de agricultura adaptada, o biochar oferece uma solução interseccional para questões em torno da degradação do solo, remoção de carbono, desafios de uso da terra, insegurança alimentar e desenvolvimento econômico. O biochar é uma das tecnologias de CDR reconhecidas pelo IPCC e também é uma das soluções mais acessíveis e prontas para o mercado. A tecnologia de remoção de carbono do biochar foi responsável por 94% dos créditos de remoção de carbono entregues em 2023.
Os sistemas de biochar proporcionam um uso na agricultura e pecuária, reduzindo a prática de queima de plantações, oferecem desenvolvimento econômico com recursos que, de outra forma, seriam desperdiçados e ajudam a melhorar a produtividade agrícola por meio da melhoria da saúde do solo e da retenção de água. Mostrando uma taxa de crescimento de produção CAGR de 91% de 2021 a 2023, conforme os dados da International Biochar Initiative (IBI) e a US Biochar Initiative (USBI). Com uma taxa de produção mundial atual de pelo menos 350.000 toneladas métricas anualmente, a indústria do biochar está em uma trajetória de crescimento acentuado e com um caminho claro para entregar uma gigatonelada de remoção de carbono do biochar até 2040. Essa rápida expansão é acompanhada por um forte otimismo da indústria, projetando que as receitas subam para quase US$ 3,3 bilhões até 2026, de US$ 600 milhões em 2023.
A Brasil Biomassa é uma empresa brasileiro que atua no desenvolvimento de projetos de aproveitamento dos tipos de biomassa para a produção de biochar (extrato pirolenhoso e vinagre de madeira) com uso da tecnologia de pirólise de baixa temperatura e de gaseificação com benefícios de crédito de carbono e para sequestro de carbono e agricultura regenerativa. Publicou cinco livros sobre Biochar e a biomassa florestal de Eucalipto, Biochar e resíduos da palha e sabugo do Milho, Biochar e a Biomassa do Bambu e Biochar e a casca e a palha do Coco Verde.
HIDROGÊNIO VERDE E A BIOENERGIA. Hidrogênio Verde (biomassa e bioenergia) é um transportador de energia altamente versátil, limpo e seguro, produz zero emissões no ponto de consumo. Por isso, o hidrogênio verde pode beneficiar diversos setores, incluindo energias renováveis, transporte marítimo, petróleo e gás, entre outros, apresentando quatro oportunidades principais:
Como armazenamento de energia ou como transportador de energia, o hidrogênio verde (produzido a partir de fontes de biomassa e bioenergia através da eletrólise ou outros métodos) pode melhorar potencialmente a estabilidade da rede elétrica e alargar o acesso a recursos energéticos com emissões líquidas zero.
Combustíveis alternativos podem abastecer navios e veículos pesados, ajudando na descarbonização da indústria marítima, dos setores de telefonia móvel/transporte e de outros setores.
Maior capacidade de transporte/exportação de hidrogênio (oleodutos) e amônia poderiam ser utilizada por navios.
Captura de carbono, utilização e armazenamento em larga escala de CO2.
A Brasil Biomassa atua com as soluções energéticas de produção de hidrogênio verde com uso da biomassa e bioenergia com suporte de serviços e de tecnologia, atuando desde o planejamento inicial até o desenvolvimento e a instalação da planta industrial. Conhecimento de mercado e conhecimento técnico para impulsionar a eficiência de custos em todo o projeto. Implementamos projetos em toda a economia do hidrogênio por meio de estratégia, políticas, gestão de projetos, tecnologias digitais, consentimento e expertise em engenharia. Trabalhamos na produção de hidrogênio e integração com plantas renováveis com o desenvolvimento do projeto estrutural de negócios e o estudo de viabilidade (capex e opex dos equipamentos para produção de hidrogênio( bateria – célula de combustível). No projeto conceitual de engenharia para produção de hidrogênio verde.
PELLETS E A BIOENERGIA. A Agência Internacional de Energia distinguiu a bioenergia peletizada como um dos sete 'palavras-chave' da descarbonização e tecnologia que deve ser escalonada para ajudar a cumprir o Net-Zero global. A biomassa peletizada sustentável da madeira é reconhecida como essencial para o cumprimento das metas climáticas. Os pellets beneficiam o carbono, reduzindo drasticamente as emissões de gases de efeito estufa em comparação com os combustíveis fósseis. Os pellets também têm baixo em enxofre, cloro, nitrogênio e têm concentrações mais baixas do que o carvão de metais vestigiais, incluindo mercúrio, arsênico, berílio, cádmio e chumbo. O uso de pellets em vez de carvão libera muito menos desses elementos na atmosfera. A biomassa e a bioenergia peletizada são ferramentas essenciais para cumprir as metas ambiciosas do Acordo de Paris e da COP 26/28 em ajudar a combater as mudanças climáticas com uma fonte de energia limpa e renovável. Os pellets neutralizam assim o efeito estufa e dão uma contribuição valiosa para a preservação do meio ambiente.
A Brasil Biomassa (consultoria, engenharia e tecnologia) implantou com sucesso (pleno funcionamento) mais de 13 plantas industriais de produção de pellets de madeira (599.000 mt/ano - 455.000 mt/ano de pellets de madeira e 144.000 mt/ano biopellets da cana-de-açúcar) gerando mais de 5.000 empregos verdes com destaque para as maiores plantas de pellets de madeira que desenvolvemos para BIOPELLETS BRASIL – BERTIN BIOENERGIA (72.000 mt/ano Lins São Paulo), NOVA ITÁLIA FLORESTAL (36.000 mt/ano Porto Velho Rondônia), GF INDÚSTRIA DE PELLETS (36.000 mt/ano Ananindeua Pará) CARAÍBA BIOENERGY (28.000 mt/ano Seara Santa Catarina), BIORESÍDUOS DE ARAPONGAS (28.000 mt/ano Arapongas Paraná) BUTIÁ WOODPELLETS (36.000 mt/ano Butiá Rio Grande do Sul), PELICAN PELLETS – LOUDUCA (36.000 mt/ano Pindamonhangaba São Paulo) , SACCARO MÓVEIS (36.000 mt/ano Caxias do Sul Rio Grande do Sul) PELETILAR (28.000 mt/ano Canela Rio Grande do Sul) DURATEX MADEIRA (36.000 mt/ano Botucatu São Paulo) GSW ENERGIAS (28.000 mt/ano Imperatriz Maranhão) e ADAMI MADEIRAS PELLETS (55.000 mt/ano Caçador Santa Catarina).
BIOENEGIA E BRIQUETE CARBONIZADO. Tecnologia industrial de produção de briquete carbonizado com o uso de biomassa florestal e da madeira, agricultura e agroindustrial e sucroenergético. A Brasil Biomassa Engenharia Tecnologia trabalha com uma linha especial de equipamentos (nacionais e internacionais) para o desenvolvimento de plantas industriais de aproveitamento de todos os tipos de biomassa florestal e do processo industrial da madeira, dos resíduos da agricultura e agroindustrial e do setor sucroenergético para projetos de briquete carbonizado.
A nossa tecnologia de briquetagem para aproveitamento da biomassa (todos os tipos de resíduos florestais, madeira, agricultura, agroindustrial e sucroenergético) para a produção de briquete para uso industrial. No final do processo, o material é naturalmente resfriado, solidificando-se e resultando em um briquete com elevada resistência mecânica.
A Brasil Biomassa atuou no desenvolvimento de projeto industrial (consultoria, mapeamento analítico, engenharia conceitual e de detalhamento e tecnologia industrial) de aproveitamento da biomassa para a produção de agro woodbriquete do Babaçu (aproveitamento dos resíduos de babaçu no estado do Piauí na produção sustentável do biobriquete com capacidade de 40.000 ton. ano) no Maranhão e Piauí, da madeira ( produção de briquete com capacidade de 84.000 ton. por ano na região próxima ao Porto de Imbituba) em Santa Catarina e de Cacau na Costa do Marfim (implantação de uma unidade industrial de produção de biobriquete com capacidade de 60.000 ton. por ano.) para o grupo financeiro BMG.
TORREFAÇÃO E A BIOENERGIA. A torrefação apresenta as seguintes vantagens como a conservação de 80 a 90% da energia contida na matéria prima original (menor conversão em gases) e um poder calorífico elevado e baixo teor de umidade estabilizado em no máximo 3%. O processo de torrefação da madeira que estamos trabalhando é feito através do aquecimento até aproximadamente 250-280ºC, através de ar quente ou vapor superaquecido. O processo de torrefação é o elemento chave para o desenvolvimento de um modelo de negócios para geração de energia com alta qualidade (elevado poder calorífico e baixa umidade) de um combustível renovável (madeira) e baixa emissão de C02. Facilitação no armazenamento e uma redução nos custos de transporte. A torrefação é um processo industrial utilizado para produzir produtos de alta qualidade sólida. No uso energético a diminuição da higroscopicidade garante melhores desempenhos em geração de energia térmica, pois não há gasto energético para evaporação da água, além da inexpressiva absorção de umidade do ambiente que ela passa a ter, o que permite o armazenamento do combustível por períodos mais longos.
A Brasil Biomassa é a primeira empresa brasileira que atuou no desenvolvimento de projeto industrial (consultoria, mapeamento analítico, engenharia conceitual e de detalhamento) de torrefação dos tipos de biomassa (plantas industriais de torrefação com um sistema de secagem em dois estágios com recuperação de energia, sistema de torrefação com sistema de combustão com aquecimento indireto e pré-tratamento, leito fluidizado com um reator estático e compacto) para geração de energia, especialmente para o mercado de equipamentos do grupo THYSSEN GROUP (Brasil e Alemanha).
DESCARBONIZAÇÃO INDUSTRIAL E A BIOENERGIA.A descarbonização com a bioenergia para as empresas/indústrias é essencial para alcançar a estabilização do clima, e alcançando as emissões líquidas zero 2050-2070. A descarbonização consiste em um conjunto de medidas e soluções reduzir emissões de C02: Substituição de combustíveis fósseis por energias sem carbono, como a biomassa, que não causam emissões de gases de efeito estufa. Melhorar o desempenho energético por meio da renovação energética e da implementação de um sistema de gestão de energia sustentável.
A descarbonização do setor industrial é mais desafiadora do ponto de vista técnico do que nos setores de construção e transporte, pois envolve emissões não apenas de calor e energia, mas também de produtos e processos. As empresas que investem em tecnologia para descarbonização (energia limpa e sustentável) estarão posicionadas para serem líderes ao longo deste século, com eficiência energética em benefício do meio ambiente. As empresas no futuro devem ser mais eficientes com uma matriz energética sustentável substituindo os combustíveis fósseis como carvão e gás natural por uma fonte energética limpa e renovável como a biomassa e a bioenergia.
O aumento da eletrificação com a bioeletricidade com biomassa e a bioenergia do setor industrial reduzirá as emissões. Uma vez que a combustão de combustível fóssil no local é a maior fonte direta de emissões, as etapas para reduzir essas emissões, oferecem talvez o maior potencial de redução. Embora já existam tecnologias elétricas industriais e de biomassa (por exemplo, caldeiras elétricas e tecnologias elétricas com biomassa e pellets para aquecimento de processo), elas são usadas apenas em um subconjunto de setores industriais.
A Brasil Biomassa desenvolve projetos para prover soluções de geração de energia (suprimento de biomassa) com fontes renováveis zero carbono (projetos/mapeamento de suprimento para atender ao setor industrial em substituição dos derivados dos combustíveis fósseis) para as indústrias de Alumínio, Amônia, Avicultura e Abate de Aves, Cerâmica, Cervejeira, Cimento, Cooperativas de Grãos, Extrativa, Farmacêutica, Laticínios, Papel e Celulose, Petroquímica, Processamento Milho e Soja, Química, Siderúrgica, Têxtil e Vidro.
