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BRASIL BIOMASSA

BRIQUETE BIOMASSA AÇAÍ. O açaí amazônico é coletado de uma palmeira nativa da região, tendo 92,1% de sua extração concentrada nos estados da Região Norte.
Essa produção foi de 1,6 milhões de toneladas e o principal resíduo é o caroço que é depositado em aterros sanitários. Este tipo de resíduo possui baixa densidade, granulometria irregular e elevado grau de umidade e baixo poder calorífico e energético e com baixo valor comercial (passivo ambiental) onde a melhor alternativa é a produção energética do briquete como um combustível para geração de energia térmica em caldeira industrial (com pouca fumaça e cinza) emitindo menos monóxido e dióxido de carbono do que qualquer combustível fóssil.
Encontrar novas fontes de energias renováveis para a produção de biocombustíveis sólidos é uma prioridade do ponto de vista climático e ambiental, visando mitigar os efeitos do aquecimento global e na produção de energia limpa.

BRIQUETE BIOMASSA DO ALGODÃO. O Brasil é o quinto maior produtor de algodão pluma do mundo com uma safra, cerca de 7,07 milhão de toneladas. O principal resíduo gerado na colheita do algodão são as hastes, caules e folhas do algodão. A pluma nasce em torno do caroço (semente), que fica na parte superior das hastes e caules da planta. Na fase de beneficiamento do algodão são gerados os principais tipos de resíduos, a soqueira, as casquinhas e as plumas e as sementes do algodão e as fibras que não passam pelo teste de qualidade da indústria têxtil. Em nosso mapeamento tivemos um quantitativo de resíduos de 18.183.000 ton./ano da biomassa do algodão com um poder calorífico de 14,8 MJ/kg.
A cultura do algodão gera uma série de resíduos desde a fase da colheita ao beneficiamento agroindustrial. O baixo aproveitamento energético da biomassa desta cultura é um grave problema ambiental. Uma solução energética é a produção industrial de briquete.

BRIQUETE BIOMASSA DO AMENDOIM. Para a safra total do amendoim na safra, estima-se uma produção total de 596,7 mil toneladas. A casca do amendoim (ou vagens) representa cerca de 30% do peso do amendoim colhido.
Assim, a estimativa é que a quantidade de cascas de amendoim geradas anualmente é de 178.437 toneladas. A palhada deve ser mantida no campo, pois, à semelhança da maioria das leguminosas, esta planta obtém parte das suas necessidades em nitrogênio via fixação biológica.
As cascas de amendoim são queimadas em indústrias para a geração de energia, apresentando PCI (poder calorífico inferior: poder calorífico superior subtraído o calor de vaporização da água) de 4.190 kcal/kg. Uma opção inteligente de aproveitamento da biomassa, tornando o resíduo de baixo valor agregado (passivo ambiental) num insumo valioso para produção de briquete de alta rentabilidade financeira.

BRIQUETE BIOMASSA DO ARROZ. O Brasil encontra-se na nona posição entre os maiores produtores mundiais de arroz, colheu 11,6 milhões de toneladas. A etapa de colheita do arroz gera uma grande quantidade de resíduos que permanecem no campo, chamados de palha. O principal resíduo da fase agrícola do arroz é a palha do arroz, que é composta pelas folhas, hastes e caules. Em geral é queimada na própria lavoura, causando poluição local. Na fase de beneficiamento do arroz os produtos são o arroz beneficiado e os resíduos do arroz beneficiados, os principais resíduos são a casca de arroz, o farelo de arroz e os grãos quebrados. As cascas e palha de arroz representam aproximadamente 35% da massa seca sendo um abundante resíduo lignocelulósico. O briquete é uma fonte de energia renovável, limpa e eficiente, resultando em um combustível sólido a partir de biomassa de resíduos agrícolas, permitindo num biocombustível energético para combustão em caldeira industrial (com pouca fumaça e cinza) emitindo menos monóxido e dióxido de carbono do que qualquer combustível fóssil. . Encontrar novas fontes de energia renováveis para a produção de biocombustíveis sólidos é uma prioridade do ponto de vista climático e ambiental, visando mitigar os efeitos do aquecimento global e na produção de energia limpa.

BRIQUETE BIOMASSA DO CACAU. O Brasil é o sétimo produtor mundial de cacau, com 265 mil toneladas. A região Nordeste ocupa 69,7% da área nacional, mas é a Norte quem lidera a produção nacional (53,2%).
A Bahia é o único estado produtor do Nordeste, ocupando a área de 403 mil ha, com 111,4 mil toneladas. Na Bahia, a casca do cacau é um subproduto que, não é aproveitado tornando um passivo ambiental.
Diante de alguns dos resultados obtidos, em base seca, como o teor de cinzas de 8,61% e o poder calorífico superior de 17,00 MJ/kg, a biomassa do cacau apresenta potencial promissor de ser utilizada como briquete.
Este tipo de biomassa possui baixa densidade (densidade do combustível do briquete é substancialmente maior), granulometria irregular (formato e o tamanho uniformes dos briquetes reduzem custos de transportes), elevado grau de umidade (45% da cultura contra 8,0% dos briquetes).

BRIQUETE BIOMASSA DO CAFÉ. O Brasil é o maior produtor mundial de café. Durante o cultivo do café temos 4 milhões de toneladas de cascas com baixo aproveitamento energético. Este subproduto é usado para forrar os terrenos dos cafezais (fertilizantes) ou sem utilização nas fazendas
O processamento de duas toneladas de café produz uma ton. de grão de café comercial e uma ton. de resíduos (casca e pergaminho). Na carbonização de resíduos, casca tem PCS de 3.933 (Kcal/g) e poder calorífico útil de 3.040 (Kcal/g). Estima-se que a quantidade de cascas produzidas seja de 1 tonelada de cascas por tonelada de café beneficiado, enquanto a produtividade de pergaminhos (endocarpo) é de 0,25 kg por tonelada de café beneficiado. E as cascas são destinadas tanto para fins combustíveis apresentando uma composição físico química de PCS de 4.403 kcal/kg. O pergaminho do café tem um PCI é de 4.018 kcal/ kg que podem ser utilizados para a produção de briquete.

BRIQUETE BIOMASSA CANA-DE-AÇÚCAR. O Brasil é o maior produtor mundial de cana-de-açúcar, com uma produção impressionante de cana-de-açúcar na safra 2024/2025 de 689,8 milhões de toneladas, principalmente atribuída às condições climáticas favoráveis e ao aumento da produtividade das safras. Este aumento significativo na produção destaca ainda mais o papel notável do Brasil na indústria global de açúcar. O maior desafio do setor sucroenergético é o aproveitamento dos tipos de biomassa residual gerado desde a colheita até o processamento nas usinas. A cana-de-açúcar é considerada uma das grandes alternativas para o setor de biocombustíveis devido ao grande potencial na produção de etanol e seus respectivos subprodutos. Existem recursos potenciais inexplorados associados à colheita e ao processamento da cana-de-açúcar, a biomassa sem uso comercial e energético (folhas, pontas e palhiço) deixado no campo e o bagaço da cana-de-açúcar como excedente das usinas, principalmente naquelas que não utilizam para cogeração. Neste sentido é extremamente adequado o aproveitamento energético para a produção de briquete.

BRIQUETE BIOMASSA DA CEVADA. O bagaço de cevada é o resíduo sólido resultante da fase inicial do processo de fabricação de cervejas, retirado do mosto por meio de filtração em filtro prensa. Consequentemente, a indústria produtora gera uma quantidade significativa de resíduos agrícolas. Existem recursos potenciais inexplorados associados à colheita e ao processamento da Cevada, um tipo de biomassa sem uso comercial e energético. Estima-se uma disponibilidade de cascas ou de farelo da cevada no Brasil que ultrapassa a 3.000.000 de toneladas/ano. A casca é um subproduto sem aproveitamento tornando um passivo ambiental. Apresenta-se na forma de cascas ou de farelo, com umidade ao redor de 80%. O bagaço é rico em proteína bruta (25%), possui alto teor de fibras brutas (20%) e índice de nutrientes digestíveis totais de 74%, comparáveis a alimentos tradicionais como o farelo de trigo e milho desintegrado com palha e sabugo. A palha da cevada, pode ser aproveitada para produção de Briquete , apresenta poder calorífico superior de 4.181 kcal/ kg .

BRIQUETE BIOMASSA DO FEIJÃO. Em relação à produção de biomassa, o feijão, como planta, pode ser considerado uma fonte de matéria orgânica, especialmente em sistemas agrícolas que buscam a sustentabilidade. A cultura constitui em grande relevância econômica para a região.
A palha é um subproduto sem aproveitamento tornando um passivo ambiental. No contexto do feijão, a biomassa pode se referir tanto à parte aérea da planta (folhas, caule, vagens) quanto aos resíduos da colheita, que podem ser usados para enriquecer o solo ou produzir briquete. Os resíduos do processamento do feijão são palha e da vagem, totalizando um fator residual de 53%.
Com este coeficiente, estima-se que a quantidade de resíduos gerados seja de 1.674 mil ton. A palhada e os talos, apresenta um PCI de 4.080 kcal/kg, enquanto as vagens têm PCI em torno de 3.800 kcal/kg.

BRIQUETE BIOMASSA DA LARANJA. O Brasil é um dos maiores produtores de laranja no mundo e gera, anualmente, cerca de dez milhões de toneladas de resíduos (bagaço) que são subutilizados. Após a extração do suco de laranja, cerca de 50,0 % da fruta é descartada na forma de bagaço. O bagaço é composto de casca, semente e polpa e geralmente é prensado e peletizado. A laranja está entre as frutas mais produzidas e consumidas no mundo, sendo que sua produção ultrapassa as 80 milhões de toneladas/ano. Um dos principais problemas enfrentados pelas indústrias processadoras de suco de laranja é o grande volume de resíduos sólidos e líquidos produzidos, equivalem a 50% do peso da fruta. O estado de São Paulo é o maior gerador de resíduos no Brasil, gerando 6.548.239 t/ano. Nota-se que a produção está concentrada no Sudeste, com 82,87% do total do país. A biomassa da laranja é um subproduto sem aproveitamento tornando um passivo ambiental. Mas se for utilizado para produção de briquete é uma solução viável (gera dividendos e empregos)

BRIQUETE BIOMASSA DO MILHO. O milho é a cultura mais cultivada do mundo. A cultura está intimamente ligada à alimentação humana e animal, com mais de 3 mil produtos derivados. A safra de milho no Brasil poderá atingir o montante de 124,185 milhões de toneladas. Os principais estados produtores de milho são Mato Grosso, seguido do Paraná, Mato Grosso do Sul,. A cultura do milho deixa como resíduos, no campo, os caules, as folhas (palha de milho) e, na indústria, os sabugos. A geração de resíduos derivados da cultura do milho que permanecem no campo. A maioria dos resíduos agrícolas, incluindo os de milho, é queimada ou deixada no campo após a colheita,. Estima-se que, para cada tonelada de grãos de milho colhida, geram-se entre 2,2 e 2,7 toneladas de talos e palha, bem como entre 0,9 toneladas de sabugos. Espera-se uma produção total de milho de 124 milhões de toneladas de grãos e estima-se um potencial de geração de resíduos 335 milhões toneladas de talos e palha, entre 111 milhões de toneladas de sabugos. Consiste em talo, folhas, espiga e casca, que são deixados no campo após a colheita do grão. A preparação de briquete usando palha, sabugo e talos de milho é uma das abordagens promissoras na agroindústria.


BRIQUETE BIOMASSA SORGO. A biomassa do sorgo é uma fonte de energia renovável obtida a partir do cultivo do sorgo, uma planta com rápido crescimento e alta produtividade. A análise indica que o processo de briquetagem pode aumentar a densidade energética da biomassa do sorgo de 3,7 GJ/m³ para 10,2 GJ/m³. O sorgo biomassa é um tipo de sorgo cultivado especificamente para produção de briquete.
Ele se destaca por seu rápido crescimento, alta produtividade e potencial para gerar energia com poder calorífico comparável ao da cana-de-açúcar, eucalipto e capim-elefante.
A conversão de todo o sorgo disponível no Brasil em briquete poderia gerar potencialmente até 165,8 PJ/ano de bioenergia. Isso representa aproximadamente 15,4% do potencial energético e 43,5% do potencial de bioeletricidade do país.
BRIQUETE BIOMASSA DA SOJA . Na produção de soja as exigências térmicas e hídricas são altas, destacando-se as fases mais críticas que são a floração e a do enchimento dos grãos.
Todos os resíduos da cultura de soja são provenientes do processo de colheita, ou seja, os grãos são colhidos e a palha (folhas, caule, talos e cascas) é retirada e descartada na lavoura. Para cada tonelada de soja produzida são geradas aproximadamente 2,7 toneladas de palha de soja (15% de umidade), a partir dessa relação estima-se a produção de 171,75 milhões de toneladas de palha. Com um fator de aproveitamento de 40% tem-se 68,70 milhões de toneladas de resíduos. Associando esta quantidade ao poder calorífico desta biomassa tem-se a equivalência de 23,96 milhões de tep e 278,61 TWh que poderiam ser aproveitados. A utilização da biomassa agroindustrial e da agricultura na produção de briquete é uma alternativa sustentável para agregar valor a biomassa e diminuir os impactos causados pelos resíduos da colheita e da produção.

BRIQUETE BIOMASSA DO TRIGO . O resíduo predominante é a palhada gerada na colheita dos grãos. Em geral, para cada tonelada de grãos colhidos obtém-se cerca de 1,1 a 1,5 toneladas de palhada, dependendo da variedade, manejo da cultura, entre outros fatores.
O PCI da palhada é, em média, de 4.000 kcal/kg. O uso da biomassa de trigo ajuda a reduzir a quantidade de resíduos agrícolas descartados em aterros sanitários.
Este tipo de biomassa possui baixa densidade, elevado grau de umidade e baixo poder calorífico e energético, o que dificulta o transporte em longas distancias e sem um valor comercial (passivo ambiental) onde a melhor alternativa é a produção energética do briquete como um combustível para geração de energia térmica industrial.

BRIQUETE BIOMASSA UVA. A viticultura brasileira ocupa, atualmente, área de 81 mil ha, com vinhedos desde o extremo Sul até regiões próximas à linha do Equador. Apenas a produção industrializada foi utilizada para estimar a geração de resíduos, pois, no consumo in natura, a geração de resíduos se dará nas residências, na forma de resíduos domésticos.
Na agroindústria dos vinhos, sucos, destilados e outros derivados, cerca de 40% da uva processada são transformados em resíduo. Observa-se que o estado de Rio Grande do Sul foi o maior gerador de resíduos – um montante de 162.220 t.
Uma opção inteligente de aproveitamento da biomassa do bagaço da uva, tornando o resíduo de baixo valor agregado (passivo ambiental) num insumo valioso para produção de briquete de alta rentabilidade financeira.

BRIQUETE BIOMASSA PINUS. As florestas plantadas têm crescido no Brasil, com cerca de 11 milhões de hectares destinados para esse setor. Segundo a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), este mercado é responsável por gerar R$244 bilhões por ano de Produto Interno Bruto (PIB) – valor divulgado pelo anuário da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), e que demonstra a importância deste mercado. Nesse cenário, a produção de papel e celulose no país. A produção de madeira de pinus em 2024, no Brasil, envolve diversos aspectos, desde o mapeamento das áreas plantadas até a comercialização dos produtos finais.
O Paraná, por exemplo, é um dos maiores produtores de madeira em tora para papel e celulose, e teve um aumento de 25% atingindo 15,1 milhões de metros cúbicos. A biomassa da madeira de Pinus, proveniente de plantios florestais, é uma fonte de energia renovável com potencial para substituir combustíveis fósseis. Essa biomassa inclui troncos, ramos, folhas, cascas e raízes, e pode ser utilizada para a produção de briquete.

BRIQUETE BIOMASSA EUCALIPTO. As florestas plantadas têm crescido no Brasil, com cerca de 11 milhões de hectares destinados para esse setor. Segundo a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), este mercado é responsável por gerar R$244 bilhões por ano de Produto Interno Bruto (PIB) – valor divulgado pelo anuário da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), e que demonstra a importância deste mercado. Nesse cenário, a produção de papel e celulose no país. A produção de madeira de eucalipto em 2024 no Brasil é significativa, com o país sendo um dos maiores produtores mundiais. A área plantada com eucalipto destinada a diversas indústrias, como papel e celulose, carvão, siderurgia e madeira serrada, é expressiva, com cerca de 9 milhões de hectares.
A biomassa da madeira de Eucalipto, proveniente de plantios florestais, é uma fonte de energia renovável com potencial para substituir combustíveis fósseis. Essa biomassa inclui troncos, ramos, folhas, cascas e raízes, e pode ser utilizada para a produção de briquete.