Extração vegetal cresce 13,0% e gera R$ 7,0 bilhões em valor de produção em 2024
- Celso Oliveira
- 3 de out.
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Em 2024, o valor da produção obtido por meio da extração vegetal apresentou um aumento de 13,0%, totalizando R$ 7,0 bilhões, diferente do ano anterior (2023) quando foi verificada uma certa estabilidade em relação a 2022. Dos grupos de produtos que compõem a exploração extrativista na pesquisa, foi registrada redução no valor da produção, apenas nos grupos aromáticos (45,6%) e tanantes (8,7%).
O grupo dos produtos madeireiros, que teve a maior participação no valor da produção do extrativismo (65,6%), registrou um crescimento de 15,4% frente ao ano anterior, depois de um pequeno aumento de 0,5% em 2023. Até 2020 a exploração extrativista de madeira vinha perdendo espaço no País, sendo gradativamente substituída pela originada em florestas cultivadas. Entretanto, em 2021 houve um grande aumento influenciado pela produção de madeira em tora. Na pesquisa atual o crescimento é alavancado pela produção de carvão vegetal que cresceu 43,0%.
Mato Grosso e do Pará responderam por 59,6% da quantidade total extraída de madeira em tora, representando 77,0% do valor de produção desse produto, nacionalmente. O Pará, que em 2022 voltou a ultrapassar Mato Grosso, permanece como maior produtor de madeira em tora em 2024, com 4,5 milhões de metros cúbicos, apesar da redução de 10,4% na extração desse produto.
Açaí e erva-mate mantêm maior valor de produção entre os não madeiros
Em 2024, a soma do valor da produção dos produtos não madeireiros registrou aumento de 8,7%, totalizando R$ 2,4 bilhões. O grupo de produtos alimentícios, o maior entre os produtos não madeireiros da extração vegetal, apresentou aumento do valor da produção (8,1%), totalizando R$ 2,0 bilhões.
O açaí amazônico é coletado de uma palmeira nativa regional, tendo 92,9% de sua extração concentrada na Região Norte. Em 2024, essa produção foi de 247,5 mil toneladas, 3,6% acima da obtida no ano anterior. Em termos de valor nominal, apresentou aumento de 19,9%, totalizando R$ 1,0 bilhão. O Pará registrou a maior produção de açaí, com 168,5 mil toneladas, o que representa 68,1% do total nacional. Com o aumento de 0,5% na quantidade e de 23,2% no valor da produção, essa Unidade da Federação alcançou R$ 801,9 milhões.
No ranking dos 10 Municípios que registraram os maiores volumes em 2024, oito são paraenses, sendo que o Município de Limoeiro do Ajuru segue ocupando a posição de maior produtor nacional de açaí extrativo, respondendo, sozinho, por 20,2% do total nacional, apesar da redução de 2,0% em relação a 2023.
A extração de erva-mate, que se concentra na Região Sul, gerou o segundo maior valor da produção entre os produtos não madeireiros, com R$ 522,8 milhões, registrando redução de 11,3% na comparação com 2023. A produção foi de 377,4 mil toneladas, com diminuição de 11,4% frente ao ano anterior. No Paraná, que concentra 85,8% da produção nacional, encontram-se os 9 municípios que obtiveram a maior produção de erva-mate em 2024, destacando-se São Mateus do Sul como a de maior volume extraído, com 17,2% do total nacional, e com a mesma produção do ano anterior.
Fonte. Agência IBGE Notícias
Celso Oliveira
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