Valor de produção da silvicultura e da extração vegetal cresce 16,7% e soma R$ 44,3 bilhões
- Celso Oliveira

- 3 de out.
- 2 min de leitura

Valor da produção florestal atinge recorde de R$ 44,3 bilhões em 2024, alta de 16,7%.
Silvicultura responde por 84,1% do setor, com R$ 37,2 bilhões, enquanto a extração vegetal soma R$ 7,0 bilhões.
Madeira em tora para papel e celulose impulsiona alta: +28% em valor, chegando a R$ 14,9 bilhões.
Minas Gerais lidera a silvicultura nacional com R$ 8,5 bilhões, seguida pelo Paraná (R$ 6,3 bilhões).
Mato Grosso do Sul amplia 6,8% sua área de florestas plantadas mantendo-se na 2ª posição no ranking nacional.
Celulose alcança 10,6 bilhões de dólares em exportações em 2024, crescimento de 33,2% frente a 2023.
General Carneiro (PR) lidera em valor da produção da silvicultura: R$ 637,2 milhões.
Açaí mantém liderança entre produtos não madeireiros, com R$ 1 bilhão em valor, puxado pelo Pará.
Área plantada da silvicultura somou 9,9 milhões de hectares, dos quais 77,6% são de eucalipto, e valor de produção atingiu R$ 37,2 bilhões
O valor da produção florestal atingiu em 2024 o recorde de R$ 44,3 bilhões, com alta de 16,7% e produção em 4.921 municípios. O valor da produção da silvicultura continua superando o da extração vegetal, o que ocorre desde o ano 1998. A silvicultura manteve a trajetória de crescimento dos últimos anos ao atingir o valor de R$ 37,2 bilhões, alta de 17,4% em relação ao alcançado em 2023.
Já a extração vegetal subiu em 13,0% em relação ao ano anterior, quando havia variado 0,3%. Assim, o valor de produção alcançado em 2024 ultrapassou R$ 7,0 bilhões. Os dados são da Produção da Extração Vegetal e da Silvicultura (PEVS) 2024, divulgada hoje (25), pelo IBGE.
“Após 2020, a gente tem um crescimento muito forte da silvicultura. Quando a gente compara a produção de 2019 com a produção de 2024, a gente tem um crescimento de 140%, impulsionado pelos avanços tecnológicos e pelo valor da celulose. O preço da celulose tem estado alto e isso incentiva os produtores a investir tanto em tecnologia quanto no aumento da área plantada”, destaca o gerente de Agricultura do IBGE, Carlos Alfredo Guedes.
O pesquisador explica que, entre os produtos madeireiros da silvicultura, houve registro de crescimento do valor da produção em todos os grupos, sendo mais acentuado na madeira destinada à fabricação de papel e celulose, que aumentou 28,0%. O valor da produção da madeira em tora para outras finalidades cresceu 18,0%; do carvão vegetal subiu 6,3%; e da lenha alcançou 7,0%.
Em 2024, houve acréscimo de 2,2% nas áreas de florestas plantadas no país, ou mais 217,8 mil hectares. A área total da silvicultura é de 9,9 milhões de hectares, dos quais, 7,7 milhões são de eucalipto, usado predominantemente na indústria de papel e celulose. Juntos, eucalipto e pinus foram responsáveis pela cobertura de 96,2% das áreas de silvicultura para fins comerciais no país.
Fonte. Agência IBGE Notícias
Celso Oliveira
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